Conheça um pouco mais da história da cidade de Camaquã no estado de Rio Grande Do Sul (RS) a seguir. Compartilhe com seus amigos e parentes!
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Os primeiros sesmeiros que se estabeleceram na região foram: o Sargento-Mor Boaventura José Centeno, o Sr.
Antônio Lopes Duro e o Capitão Joaquim Gonçalves da Silva (pai de Bento Gonçalves).
A história de Camaquã tem início em 9 de dezembro de 1815, quando foi concedida a licença para a criação da Capela Curada de São João Batista de Camaquã, construída em terreno doado pelo Capitão, considerado fundador do município.
Entretanto, o povoamento, não se efetuou, em virtude da falta de água nas proximidades da capela, que pudesse suprir as necessidades da povoação.
Esta é a primeira data oficial consolidando a criação de uma comunidade.
É, portanto, seu fundador, segundo pesquisas do historiador Luis Alberto Cibilis, o Capitão Joaquim Gonçalves da Silva, doador do primeiro terreno para construção da Capela e o requerente da provisão que a criou.
A região onde atualmente está localizado Camaquã já era conhecida desde os tempos coloniais de 1714.
Por volta de 1763 diversos casais açorianos foram descendo para o Sul, localizando-se na margem esquerda do Estuário Guaíba e da margem direita da Laguna dos Patos, fundando fazendas e charqueadas até o rio Camaquã.
O povoamento da região foi despertado pelo interesse religioso e pecuário.
A população cresceu com a vinda dos imigrantes: portugueses, franceses, poloneses, alemães, espanhóis, negros e com os já donos desta terra os irmãos indígenas.
Constava do extenso território da Freguesia do Triunfo, as sesmarias do Cordeiro, do Duro e do Cristal de propriedade do Capitão Joaquim Gonçalves da Silva, pai de Bento Gonçalves, que ao doar terreno na atual localidade da Capela Velha, 8º distrito requereu autorização para fundar a Capela Curada de São João Batista de Camaquã.
A 19 de abril de 1864, a Lei Municipal nº 569 cria o município de São João Batista de Camaquã.
Camaquã possui também a riqueza de fatos históricos decorrentes do período da Revolução Farroupilha (1835-1845).
Em 1844, foi erguida uma nova capela em terras doadas por Ana Gonçalves da Silva Meirelles, à margem esquerda do Arroio Duro, local onde hoje se situa a cidade.
Assim, alguns historiadores também destacam D.
Ana como fundadora de Camaquã.
Bento Gonçalves era filho de estancieiros ricos.
O capitão Joaquim Gonçalves da Silva, seu pai, possuía terras na Piedade, em Triunfo, e no Cristal, cercanias do Passo do Camaquã.
Já sua mãe, era neta de Jerônimo de Ornellas, dono da sesmaria sobre a qual surgira Porto Alegre.
Essas sesmarias englobavam toda a cidade: tinha a sesmaria do Cristal, Sesmaria do Cordeiro e outra, eram três.
Depois, com a morte de Joaquim Gonçalves, Bento, Ana e Antônia dividiram as terras.
A Vila da Pacheca é a região mais importante da cidade em termos de vestígios históricos.
Todas as casas da vila estão na beira do Rio Camaquã que era, para esse povoado, o acesso ao mundo.
Ali, está a casa de Manoel da Silva Pacheco, considerado fundador de Camaquã, apesar das controvérsias.
A vila é conhecida Pacheca porque, quando ele faleceu, sua esposa ficou administrando a fazenda.
A localidade viveu um surto de progresso devido às granjas.
Em 1922, tinha telefônica e pista de pouso da Varig.
Na Pacheca existem outros lugares históricos: a Fazenda da Tapera, sesmaria dos Centenos; a da Barra, próximo ao atracadouro da balsa que passa para a ilha de Santo Antônio.
Ali tem o local da primeira casa de D.
Antônia Gonçalves da Silva, irmã de Bento Gonçalves.
A fazenda chegou a ter 500 empregados na década de 20.
Quando Garibaldi chegou à Sesmaria do Brejo, também de propriedade de D.
Antônia, já encontrou dois lanchões em construção, sob a orientação do norte-americano John Griggs.
Nos galpões da velha charqueada o governo republicano mandou construir o seu estaleiro.
No final da Revolução Farroupilha, bento Gonçalves se recolheu à Estância do Cristal, então em Camaquã.
Como destaque os heróis como o General Bento Gonçalves da Silva, o general Antônio de Souza Netto, proclamador da República Rio-Grandense e o Revolucionário Italiano Giuseppe Garibaldi com sua fiel e brava companheira Anita Garibaldi.
Atualmente, o município, cortado pela BR 116, possui duas áreas de topografias distintas: a zona da várzea, onde predominam as grandes e médias propriedades, dedicadas à pecuária e às lavouras de arroz e soja; e a zona da serra, onde predominam as pequenas e médias propriedades dedicadas ao plantio da soja, milho, feijão, fumo e mandioca.
Esta região apresenta ainda uma rara paisagem, composta por cascatas e cachoeiras.
Origem do nome Dentre os diversos significados dados ao município de Camaquã o mais adequado segundo o autor Antonio Cândido Silveira Pires é o de rio correntoso ou rio forte.
Camaquã vem de Icabaquã e na língua tupi-guarani I significa rio, água e Cabaquã quer dizer velocidade, correnteza.
Então podemos concluir que o nome de nosso município vem do rio Camaquã que passa em nossa cidade.
Prefeitura municipal