Conheça um pouco mais da história da cidade de Arroio do Sal no estado de Rio Grande Do Sul (RS) a seguir. Compartilhe com seus amigos e parentes!
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No início do século XVII, navegantes espanhóis e portugueses deram início à exploração do Rio Grande do Sul e encontraram três principais grupos indígenas: tupi-guarani, jê ou tapuia e pampeano.
Os carijós, que habitavam os litorais gaúcho e catarinense, integravam o tupi-guarani.
A presença deles em Arroio do Sal é comprovada através de evidências arqueológicas como cacos de cerâmica e sambaquis.
Vale ressaltar que todo o litoral norte do estado fez parte de sesmarias, ou seja, lotes de terras incultas ou abandonadas que os reis cediam a quem se dispusesse a cultivá-las.
Ao longo do tempo, elas foram compradas e vendidas até a área ser dividida em três latifúndios: o do norte recebeu o nome de Sítio Itapeva, o do centro de Estância do Meio e o do sul de Sítio do Inácio.
Essas sesmarias, somadas a mais uma doada em Torres, formaram quase 70 municípios ao longo dos séculos XIX e XX.
A primeira região habitada de Arroio do Sal foi a Estância do Meio, que era subdividida em Raizeira, Estância do Meio, Três Arroios e Figueiras.
De acordo com o Mapa Estatístico das Propriedades do Rio Grande do Sul de 1846, a Estância do Meio contava com 17 propriedades.
Essas comunidades viviam do cultivo agrícola, do gado e da pesca realizada na Lagoa Itapeva, que geralmente era feita nas épocas de enchente e à noite.
Até meados de 1920, os habitantes de Estância do Meio não tinham o costume de ir até o mar.
A distância ? cerca de seis quilômetros ? e as dificuldades eram grandes.
O trecho era compreendido de matos, imensas dunas, inúmeros arroios e terrenos alagadiços.
Quando um morador se aventurou a chegar até a beira-mar, descobriu que lá havia peixe em abundância e com diversidade, além dos mariscos.
A notícia se espalhou e outros moradores também passaram a fazer o trajeto.
Como ida e volta demandavam muito tempo, era mais fácil acampar no local, então os moradores de Estância do Meio começaram a construir cabanas, onde ficavam por até 15 dias.
Por volta de 1939, com o andamento da Segunda Guerra Mundial, o sal ficou escasso e alguns habitantes da Costa da Lagoa começaram a se deslocar até as margens do arroio, junto à figueira, para buscá-lo, retirando-o da água do mar, em quantidade suficiente para suas necessidades.
Nesse mesmo ano, um tropeiro vindo de Santa Catarina construiu uma moradia bem próxima aos cômoros, tornando-se o primeiro morador efetivo do local que viria a ser Arroio do Sal.
ARROIO DO SAL (RS).
Prefeitura.
Disponível em: http://arroiodosal.
rs.
gov.
br/historico2/.
Acesso em: 10 jun.
2017.