Conheça um pouco mais da história da cidade de Patis no estado de Minas Gerais (MG) a seguir. Compartilhe com seus amigos e parentes!
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Patis Minas Gerais-MG O topônio originou-se de um grande coqueiral, nos brejos daquela fazenda Babilônia que fica próxima à Sede Municipal.
Ao iniciar-se, o arraial recebeu a denominação de Patis, pela abundância de coqueiros nas suas proximidades e havia um por nome de Pati (Pati - palavra indígena).
Sabe-se que a região foi outrora, habitada por índios Tapuias que viviam às margens dos rios e lapas.
Por volta de 1885, chegou naquela fazenda uma portuguesa, Dª Balbina Ferreira de Barros, acompanhada por seu filho Malaquias.
Trouxe tabém a imagem de Sant'Ana de madeira.
Comprou uma fazenda e construiu uma capela.
Doou a fazenda para a igreja onde já havia um povoado, em torno da capela.
Em 1904 o fazendeiro Joaquim Mendes Camelo chegou e construiu uma igreja que recebeu o nome de Sant'Ana que é ainda hoje padroeira do Município, construiu também uma escola que recebeu seu nome.
Até então a vida das pessoas era muito difícil, faltava alimentos, não tinha escola pública, os pais com poder aquisitivo pagavam professores homens para ensinar seus filhos, o analfabetisno era quase total de 100 homens, para ensinar 100 pessoas apenas 04 sabiam ler e escrever.
A segurança era feita por Bate Baus tronco (jagunços), mais tarde surgiu a polícia militar.
Algumas famílias que chegaram após esta data: família de Francisco Andrade, Sebastião Rocha, Mamédio Fiúza da Costa, Alvino Pereira de Souza, José de Freitas Alkimim, Luiz Pereira de Souza, Amâncio Oliva, Anofre e outros.
Reuniram-se alguns moradores e se construiu um conselho distrital.
Em 1936, o povoado se desenvolveu o suficiente, sendo elevado à categoria de distrito de Montes Claros.
Estas famílias construíram comércio, loja, mercearias, açougues.
Em 15 de agosto de 1944, o Sr Waldomiro Pereira de Souza tomou posse do Cartório pelas mãos do Exmo.
Sr.
Governador do Estado Benedito Valadares, através de concurso público para cargo vitalício.
A primeira normalista Dª Elisa Guimarãoes Andrade, grande Mestra Chininha, sua filha Nazita Marcolina Andrade, Mirtes Machado, Dª Maria da Conceição Fagundes, Dª Letícia Andrade Ataíde, Dª Adélia de Souza Lopes e Inspetor Escolar o Sr.
Alvino Pereira de Souza que foi também o primeiro Delegado de Patis.
A primeira farmácia do município foi do Sr.
José Peres, ele mesmo medicava.
O primeiro médico, o Dr.
Aroldo Tourinho no ano de 1944, cobrava a consulta a uma taxa mínima devido às condições financeiras em que se encontrava o povo da região.
A mortalidade infantil era muito alta.
As principais doenças que atingiam as crianças, a catapora, sarampo, coqueluche, mal de sete dias.
Este último era o que mais causava mortes porque colocavam torrado de fumo e muitas outras coisas no umbigo para secar, em muitos desses casos a criança dava tétano e morriam.
As correspondências eram trazidas pelo Estafeto, homens que trabalhavam no correio vinham a cavalo e dependendo da distância durava até 45 dias de viagem.
Em 1950 foi construindo um pequeno campo de aviação o primeiro avião foi um de teco teco e os aviadores o Sr.
Maroto e o Sr.
Homero Santos.
Em 1960 foi construindo uma Escola Estadual que recebeu o nome de E.
E.
Francisco Andrade em homenagem a sua esposa que foi a primeira normalista do município.
Primeira Diretora Dona Nilza Aurora Vale Maurício de Souza.
Em 1961 foi formado turma da 4º série pela professora Dona Nilza Aurora e Inspetor o Sr.
Alvino Pereira de Souza.
O distrito integrou-se ao Município de Mirabela em 30-12-62 pela lei2.
764, quando foi desmebrado do municío de Montes Claros.
Em 21-12-95, Patis foi emancipado pela lei número 12.
030, passou de distrito para município.
IBGE