Conheça um pouco mais da história da cidade de Sem-Peixe no estado de Minas Gerais (MG) a seguir. Compartilhe com seus amigos e parentes!
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Sem-Peixe Minas Gerais - MG Histórico Pela história oral narrada através dos tempos, o povoamento desta região iniciou-se por volta das últimas décadas do século 19, a passos lentos, por causa dos índios, da dificuldade geográfica e das doenças.
As estradas eram trilhas e a vegetação abundante.
No cartório local encontram-se primeiros livros de registros de óbitos, nascimentos e casamentos, datados de 1897.
O juiz de paz era o senhor Pedro Alexandrino de Barros, que registrou a abertura dos primeiros livros em 29/01/1897, juntamente com o escrivão senhor João Ferreira de Oliveira.
O livro de óbitos registro primeiro falecimento em 5/02/1897, sendo a defunta chamada Basília Maria, com 21 anos, declarada morta por Francisco Ferreira Matoso.
Seus pais eram Raimundo Gonçalves Dias e Joaquina de tal.
O primeiro casamento registrado foi de María Marculina de Oliveira e Barrecto Soares ( nome presumível, por causa da caligrafia), e 28/02/1897 e o primeiro nascimento registrado foi de Antonio Ferreira Benfica, filho de Aprígio Ferreira Benfica e Ana Ferreira de Carvalho, residentes em um lugar chamado de Prainha.
O pai da criança compareceu ao cartório dia 08/02/1896 e o registro foi feito em 25/02/1897.
Aparecem nestes livros como testemunhas e mesmo como declarantes os nomes de Inácio Antônio Novais, José Procópio Souza, João Gualberto de Barros, Luiz Soares de Carvalho, Silvério Ferreira de Oliveira, Acácio Rodrigues Frade e sua esposa Ricardina L.
Frade, Francisco Bento de Abreu e outros, sendo que muitas vezes o escrivão usava a expressão fulano.
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de tal, para nomear as pessoas das quais só se sabia o primeiro nome.
Concluímos então, serem estes os primeiros moradores da região.
Neste ano,1897, já existia o cemitério na localidade.
O distrito de São Sebastião do Sem Seixe pertenceu a já instalada Paróquia de Nossa Senhora da Saúde (Paróquia criada em 7 de abril de 1841 e instalada em 24 de dezembro do mesmo ano), do Arraial da Saúde, pertencente a Mariana.
Em 1902, foi realizada a primeira missa na capela do cemitério por 3 padres , Severino, Guatério e outro e em 1908 foi celebrada a segunda missa pelo padre Felisberto, que passou a celebrar missas mensais.
Nesta época os habitantes eram amasiados e foram obrigados a se casar.
Quando se negavam, a correção era feita amarrando-se os maridos em três árvores de tijuco, na esquina da rua das Taquaras ( sem equivalente atual).
o cemitério era cercado de arame e de rachas de madeira.
A população era muito primitiva, a maioria não era alfabetizada e vivia principalmente do plantio de milho, arroz, feijão, cana-de-açúcar e café.
E 1908, foi construída a primeira capelinha, pelos senhores Acácio frade, Pedro Alexandrino de Barros, Luiz Soares e José Bernardino.
A construção foi concluída em 1914 sob a liderança de José Antônio do Nascimento.
Em 1906 instalou-se a primeira escola masculina, com o objetivo de iniciar a alfabetização dos homens que viviam na região.
Um dos primeiros comerciantes foi Acácio Rodrigues Frade, que também era fazendeiro.
O clima da região era muito ruim.
Havia muitos brejos, mosquitos e as pessoas que vinham de fora não resistiam às epidemias de origem desconhecida com febres e feridas.
em 1917 veio o primeiro farmacêutico, Sr.
Rodolfo Starling, melhorando o tratamento das doenças que assolavam a população.
Nesta época pagavam os impostos na cidade Mariana e todos os cereais eram transportados para lá, saindo daqui através de animais de carga e carros de boi.
O distrito era Dom Silvério, que pertencia, junto com Sem-Peixe a Alvinópolis, emancipando-se à 19/12/1937.
Dom Silvério chamava-se então, Arraial da Saúde.
E 1938 o nome foi mudado em homenagem ao bispo Dom Silvério Gomez Pimenta.
Com o passar do tempo, Sem-Peixe passou a contar com uma banda de músicos, time de futebol, com o serviço de correios, que era feito a cavalo.
A iluminação era feita através de canudos de taquara com um pavio e azeite, clareando as ruas e as festas noturnas, até chegar a luz elétrica, em 1935.
E 1967, iniciou-se a construção da igreja matriz, inaugurada em 20 de janeiro de 1969.
Foi construído o primeiro posto de saúde; o transporte de passageiros para Dom Silvério era feito através de um ônibus chamado de jardineira e o comércio havia se estabelecido e melhorado, com as casas comerciais de Tibuta, Nonô Basílio, Pedro Horácio e Antônio José.
Nas comunidades rurais também existiam as vendas para abastecer os moradores.
Foram criadas escolas municipais rurais, os jovens puderam fazer o ginásio aqui e em Sem-Peixe mesmo; foi instalada CEMIG (1973), um posto telefônico (1975).
Enquanto o então distrito/vila de Sem Peixe crescia em e estrutura e beneficiamentos, a consciência política de suas lideranças fortalecida, através da participação na Câmara de vereadores em dom Silvério e na ferrenha disputa partidária que é característica do lugar destes primeiros anos de sua fundação.
Esta consciência resultou na emancipação política da vila, concretizada em 1995.
Formação Administrativa O então distrito de Sem-Peixe emancipou do município de Dom Silvério pela Lei Nº 12.
030 em 21 de dezembro de 1995, porém passando realmente a atuar como município em 01 de janeiro de 1.
997.
Historiadora Inácia Maria Paiva Nascimento